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A JUSTA REVOLTA DAS ÁGUAS DOS RIOS

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A JUSTA REVOLTA DAS ÁGUAS DOS RIOS

Leigos e Leigas do Pequeno Projeto, em Guaíba, Núcleo Sagrada Família, relatam suas impressões sobre as enchentes no Rio Grande do Sul.

1.       O QUE EU VI E OUVI SOBRE AS ENCHENTES?

Ø  Gente, agradecida, chorando de emoção ao receber doações.

Ø  Pessoas perdidas como zumbi, em estado de choque.

Ø  Desespero pela perda de pessoas, das casas e dos bens adquiridos com esforço.

Ø  Pessoas e animais no telhado das casas esperando socorro.

Ø  Novena na Igreja Livramento, com presença dos abrigados no salão da Igreja e festa suspensa.

Ø  Medo e constante monitoramento do aumento das chuvas, chegando de surpresa e carregando tudo pela frente.

Ø  Pessoas tentando salvar a própria vida e de familiares doentes, sem condição de se locomoverem.

Ø  Acampamento desmontado com urgência, em plena noite, levando os refugiados para outros espaços, devido a invasão das águas, deixando tristes quem partia e quem acolhia.

Ø  Abertura de vários abrigos em Guaíba e casas de famílias alojando pessoas e animais.

Ø  Muita solidariedade a nível local, nacional, de pessoas, empresas, militares, marinha  e bombeiros.

Ø  Hospital improvisado, com eficiente atendimento de militares.

Ø  Desvio de doações e até roubo nos depósitos.

Ø  Padre que não abandonou a casa inundada, acolhendo 40 paroquianos no 2º andar.

 

2.       O que provocou as inundações?

Ø  O rio Guaíba foi aterrado e queria retomar seu lugar.

Ø  O lixo fora do lugar certo, entupindo bueiros. Falta de seleção.

Ø  Falta da mata auxiliar.

Ø  A tiragem da areia do fundo dos rios, proibido há dez anos atrás.

Ø  O aquecimento global.

Ø  Desrespeito pela natureza, nossa casa comum.

Ø  Falta de consciência da cultura do cuidado.

Ø  Falta de Políticas Públicas e providências necessárias.

 

3.       O QUE EU FIZ DE CONCRETO PARA AJUDAR?

Ø  Como família, albergamos e sustentamos, em casa, várias pessoas e animais.

Ø  Ajudei na seleção de roupas no alojamento da Igreja N. Sra.de Fátima.

Ø  Como membro do Projeto Social, PROJARI, junto com funcionários e voluntários, acolhemos, ouvindo e desenvolvendo atividades diversas com os albergados.

Ø  Confecção e Distribuição de marmitas e outros donativos.

Ø  Atendimento empresarial com alimentos para famílias atingidas.

Ø  Doação em dinheiro para o alojamento no salão da Igreja N. Sra. do Livramento.

Ø  Decisão de suspender a Festa anual, redimensionado as doações e atividades, com escala de serviço, no alojamento improvisado.

Ø  Redistribuição de roupas e outros donativos em Eldorado do Sul, Vila Ipê e Ilhas.

Ø  Auxílio nas limpezas e confecção de alimentação nos alojamentos.

 

4.       QUE LIÇÕES APRENDI?

Ø  Ver os sinais de Deus que nos falam para mudar de vida.

Ø  Não basta ter, mas precisamos ser uma pessoa melhor, de espiritualidade, próxima de Deus e das pessoas.

Ø  Falha na educação pessoal, para defesa da vida.

Ø  Assumir a reciclagem e redimensionamento do lixo.

Ø  Melhorar minha consciência ecológica.

Ø  Sair sempre com sacola para recolher a sujeira espalhada pelas ruas.

Ø  Levar a própria sacola retornável, ao fazer compras.

Ø  Juntar e reciclar papel e o que é descartável, levar ao eco ponto.

Ø  Recolher o próprio lixo e descartar no lugar certo.

Ø  Triturar e descartar documentos sigilosos.

Ø  Organizar caixa seletora para separação do óleo, lixo químico.

Ø  Construir Galões para compostagem e plantação de árvores.

Ø  Ter consciência de que tudo está interligado.

Ø  Saber doar coisas boas e limpas, o que ainda nos serve e não o que nos sobra.

Ø  Manter a esperança diante das limitações pessoais e adversidades.

Ø  Cultivar uma atitude de respeito pela vida humana e a cultura do cuidado.

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